Durante a edição mais recente do programa Galvão e Amigos, exibido na segunda-feira (14) pela Band, uma das pautas mais debatidas foi a presença cada vez mais significativa de atletas estrangeiros no futebol brasileiro. O comentarista Neto, convidado especial da atração, esteve ao lado de nomes como Vanderlei Luxemburgo, Emerson Leão, Mauro Naves, Casagrande e o próprio Galvão Bueno.
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Ao abordarem a final do Campeonato Paulista como exemplo, os participantes ressaltaram a quantidade de jogadores de fora do país atuando por grandes clubes. O nome de Memphis Depay, atual camisa 10 do Corinthians, foi citado por Neto como símbolo dessa nova fase. Aliás, o ex-jogador chamou atenção ao revelar detalhes do contrato do atleta holandês com o clube paulista.
O ex-meia explicou que Memphis possui uma cláusula que garante o recebimento de R$ 1,5 milhão caso ele alcance 15 assistências em uma única temporada. Segundo Neto, essa premiação faz parte de um pacote de benefícios negociado antes da chegada do jogador ao futebol brasileiro, ainda no segundo semestre de 2024. A declaração gerou curiosidade e abriu margem para um debate sobre os padrões salariais praticados no país.
Entretanto, o que mais causou reação foi a revelação de outra bonificação contratual. Conforme relatado por Neto, Memphis tem direito a embolsar R$ 4,7 milhões por cada título conquistado enquanto estiver no clube. A quantia surpreendeu Galvão Bueno, que não escondeu sua indignação. “Isso não está certo”, afirmou o apresentador, visivelmente contrariado com os valores destinados ao estrangeiro.
O comentarista Emerson Leão também se mostrou intrigado com a estrutura dos bônus, especialmente o montante pago por assistências. Embora cláusulas desse tipo sejam comuns em negociações com atletas de renome, o valor elevado chamou a atenção dos presentes no estúdio, principalmente em meio ao momento financeiro do futebol nacional.
Por fim, a discussão trouxe à tona o desafio enfrentado pelos clubes brasileiros na tentativa de equilibrar contratações de impacto com sustentabilidade financeira. O caso de Memphis, que chegou ao Corinthians cercado de expectativas, ilustra a complexidade de contratos modernos. “Essas cifras estavam todas previstas desde a negociação”, reiterou Neto, ressaltando que não houve improviso no acordo firmado entre as partes.
