A reinauguração da Arena MRV esbarra em uma greve dos auditores fiscais da Receita Federal. O Atlético-MG informou que as obras de infraestrutura para receber o gramado sintético estão finalizadas e parte do material já está no local, mas o restante dele está retido no Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
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O gramado da Arena MRV foi um dos principais alvos de críticas na temporada passada. Os próprios jogadores do Galo reclamaram publicamente das condições inapropriadas para que os jogos fluíssem com a cadência necessária.
Assim, após o fim do Campeonato Brasileiro, a diretoria atleticana se movimentou para resolver o problema. Ela conseguiu a autorização da Prefeitura de Belo Horizonte para instalar o gramado artificial no lugar do natural e iniciou as obras.
Em um comunicado oficial, o clube informou que a reforma está em estágio final, com o solo devidamente preparado para receber a grama, com algum estoque no local. No entanto, para que a mudança seja finalizada, Atlético-MG terá que esperar a greve dos auditores fiscais da Receita Federal acabar.
Isso porque o restante do material ficou retido no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, e apenas os profissionais podem liberá-lo. Os auditores estão de greve parados desde novembro do ano passado, porque exigem que o Ministério de Gestão e Inovação corrija as perdas inflacionárias dos salários dos servidores. Na terça-feira (15/4), cerca de 450 auditores realizaram uma manifestação em frente ao Ministério da Fazenda cobrando melhorias.
Todavia, o Atlético-MG informou que aguarda uma solução quanto à liberação da carga junto à Receita Federal para só então definir a data da primeira partida do ano na Arena MRV.
Enquanto isso, o processo de instalação da grama sintética externa ao campo, que terá cor chumbo, continua.
O último jogo do Atlético-MG na Arena-MG foi na vitória por 1 a 0 que decretou o rebaixamento do Athletico-PR e a permanência do Galo na elite do futebol brasileiro.
