A comentarista Ana Thaís Matos se manifestou sobre as acusações envolvendo Bruno Henrique, atacante do Flamengo, e apontou para a gravidade da situação. Segundo investigações da Polícia Federal, o jogador teria recebido um cartão amarelo de forma deliberada em partida contra o Santos, no ano de 2023, com o objetivo de favorecer apostas realizadas por seus familiares.
Notícias mais lidas:
A jornalista, durante sua participação no programa Seleção SporTV, deixou claro que não considera que houve ingenuidade por parte do atleta. “Já vi pessoas chamando Bruno Henrique de ingênuo, de ter caído na pressão da família, de querer ajudar o próximo”, escreveu Ana Thaís, acompanhando a mensagem com um emoji que expressava discordância.
O Flamengo, por sua vez, adotou uma postura cautelosa diante do caso. Em nota oficial, o clube destacou a importância do princípio da presunção de inocência. Assim, nenhuma medida disciplinar mais severa foi tomada contra o camisa 27 até o momento, mantendo o atleta à disposição da comissão técnica.
Ainda assim, Ana Thaís apontou para uma possível repetição de um cenário já conhecido no futebol brasileiro. “Eu vejo só a certeza da impunidade. Ninguém aposta achando que ‘ah, não sei o que estou fazendo’”, declarou a comentarista, ao refletir sobre a recorrente falta de punições em casos semelhantes.
Além de Bruno Henrique, outras pessoas próximas ao jogador também são alvo das autoridades. Entre os investigados estão Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta; Ludymilla Araújo Lima, cunhada; e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima. Todos eles teriam obtido lucros com apostas ligadas ao desempenho do jogador em campo.
Os valores apostados variaram entre R$ 380 e R$ 500, e os retornos chegaram a mais de R$ 1.400. Os dados reforçam a suspeita de que houve combinação prévia com o intuito de manipular ações no jogo, o que intensifica os questionamentos em torno do comportamento do atleta.
