O torcedor tricolor saiu do Maracanã com gosto amargo após o empate em 1 a 1 entre Fluminense e Vitória, no último domingo (20). O resultado representou o primeiro tropeço da equipe sob o comando de Renato Gaúcho, interrompendo uma sequência de cinco vitórias consecutivas. No entanto, mais do que o placar, uma substituição chamou a atenção e provocou questionamentos: a entrada de Thiago Santos.
Notícias mais lidas:
Renato Gaúcho justifica opção por Thiago Santos
Após a partida, Renato Gaúcho explicou em coletiva o motivo de ter colocado Thiago Santos, volante que tem sido criticado pela torcida e que, inclusive, havia pedido para não atuar mais na função.
“Veja bem, não é que não vai jogar mais volante, mas faltando três, quatro minutos que eu falei. Eu levantei a altura do meu time. O Martinelli pediu para sair porque já não aguentava mais, correu bastante”, explicou o treinador.
Vale destacar que Thiago foi facilmente driblado no lance do gol de empate do Vitória, o que aumentou as críticas. No entanto, Renato reforçou que a mudança teve um motivo prático. “O Thiago jogou várias vezes aí, até porque ele é um cara bom na bola aérea, e todo final do jogo a bola aérea dentro da área é um perigo”, justificou.
Bola aérea e desgaste: os fatores decisivos
A fala de Renato deixa claro que a entrada de Thiago Santos não foi aleatória. Além disso, a substituição de Martinelli já vinha sendo planejada, porque o jogador tem apresentado desgaste físico nas últimas rodadas. Sendo assim, o técnico optou por um atleta que pudesse aumentar a estatura do time, visando defender possíveis investidas do Vitória pelo alto.
Portanto, a escolha de Renato Gaúcho se baseou em critérios físicos e estratégicos, embora o efeito prático não tenha sido positivo. Com isso, o empate escapou nos minutos finais, levantando debates sobre as decisões do treinador. Cabe ressaltar que, mesmo com o tropeço, o Fluminense segue forte no Brasileirão mas decisões como essa devem continuar gerando discussões intensas entre torcida e comissão técnica.