Atualização sobre a chegada de Mano Menezes no Grêmio

Mano Menezes durante Fluminense x Palmeiras em 2024 (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C)

O torcedor gremista que tem boa memória certamente se lembra de 2005, quando Mano Menezes chegou para mudar o destino do clube. Agora, duas décadas depois, o treinador está de volta à Arena, novamente em um cenário desafiador. O Grêmio confirmou nesta segunda-feira, 21 de abril, o acerto com o técnico gaúcho, que assume o lugar deixado por Gustavo Quinteros com a missão de reerguer o time em meio a uma temporada turbulenta.

O contrato entre as partes é válido até dezembro, e Mano não terá tempo a perder. Sua estreia será já nesta quinta-feira (24), diante do Godoy Cruz, na Argentina, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Além disso, o Tricolor está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e ainda disputa a Copa do Brasil, onde enfrentará o CSA-AL na terceira fase.

Coincidências que marcam a nova passagem

Vale destacar que o retorno de Mano Menezes acontece exatamente 20 anos após sua primeira chegada ao Grêmio, em pleno feriado de Tiradentes, quando foi contratado vindo do Caxias para comandar o time na Série B. O final daquela história todos conhecem: a campanha épica culminou na inesquecível Batalha dos Aflitos e no acesso à elite do futebol nacional.

Dessa maneira, o novo capítulo do treinador no clube começa cercado de simbolismos. Antes de Quinteros, o último técnico estrangeiro a comandar o Grêmio havia sido Hugo de León, justamente quem Mano substituiu em 2005. Por isso, o enredo se repete, com a esperança de que os bons resultados também voltem.

Desafio de reestruturação em meio à pressão

Com isso, Mano Menezes assume o comando com a responsabilidade de reorganizar o elenco e resgatar a competitividade da equipe. Cabe ressaltar que ele estava livre no mercado desde sua saída do Fluminense, e chega com respaldo da diretoria e histórico vencedor no clube.

Sendo assim, o Grêmio aposta na experiência para retomar o caminho das vitórias. Isso porque, em momentos de crise, confiar em quem já deu certo no passado pode ser a chave para um futuro mais promissor.