Se você ainda acredita que Neymar pode retomar o protagonismo no futebol mundial, a fala recente de André Rizek, do GE, é um convite à reflexão. Em um momento de mais uma lesão muscular, desta vez na coxa esquerda, o jornalista fez uma análise sincera e contundente sobre a trajetória do craque brasileiro.
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“O Neymar aqui no Brasil, aos trinta e três anos, infelizmente tá confirmando aquelas previsões de que ele não teria uma carreira muito longa, como a que, por exemplo, faz o Cristiano Ronaldo”, afirmou Rizek.
O preço das escolhas e os sinais do tempo
Segundo Rizek, não se trata apenas de azar ou fatalidade. “Eu afirmo tranquilamente, com cem por cento de segurança, que o Neymar, ao longo da vida dele, não tratou o corpo dele como um atleta de alto nível deveria tratar”, disparou.
Vale destacar que o estilo de jogo explosivo e o alto número de contatos físicos exigem cuidados redobrados e, segundo o jornalista, isso não foi levado a sério por Neymar. “Jogador que não trata a ferramenta de trabalho dele com muito profissionalismo vai abreviar a carreira”, completou.
Além disso, Rizek relembrou casos de outros craques brasileiros, como Adriano, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno, que também encerraram suas jornadas no auge antes do esperado. “São escolhas que as pessoas fazem, ainda mais pra quem tem o estilo de jogo do Neymar”, analisou.
A realidade no Santos e a incerteza sobre o futuro
Neymar soma apenas nove jogos desde o retorno ao Santos, com três gols e três assistências. Com a nova lesão, pode atuar em no máximo cinco partidas até o fim do contrato, que se encerra em 30 de junho. Por isso, o planejamento do clube passa a depender da possibilidade de renovação até 2026, o que ainda está em aberto.
Sendo assim, a expectativa sobre Neymar se torna mais emocional do que racional. “Torço pra que ele surpreenda o mundo… mas isso hoje é esperança, é especulação”, finalizou Rizek. Com isso, o futuro do camisa 10 permanece cercado de dúvidas, apesar do desejo coletivo de uma virada histórica.
