O Flamengo volta a enfrentar a LDU nesta terça-feira (22), às 19 horas (horário de Brasília), em Quito, pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores. O cenário, no entanto, é historicamente desafiador para o Rubro-Negro, que acumula um retrospecto pouco favorável em jogos realizados em altitudes elevadas.
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Atuar em Quito, situada a cerca de 2.850 metros acima do nível do mar, sempre representou uma dificuldade para o clube carioca. Ao todo, o Flamengo disputou seis partidas na cidade equatoriana e venceu apenas uma, contra a própria LDU, em 2021. O aproveitamento geral em Quito é de apenas 31%, resultado de quatro derrotas, um empate e uma única vitória.
A performance do Flamengo em altitudes superiores a 2.500 metros também preocupa. Ao longo da história em competições sul-americanas, o clube jogou 17 vezes nessas condições e obteve apenas quatro vitórias. “É uma realidade complexa. A gente precisa saber sofrer e competir nessas condições”, comentou um membro da comissão técnica, ressaltando a preparação física e estratégica para o confronto.
Entre os episódios mais marcantes está a derrota por 5 a 0 para o Independiente Del Valle, em 2020, que representou o maior revés do time na história da Libertadores. Em 2023, o Flamengo voltou a Quito e perdeu para o Aucas por 2 a 1, sob o comando de Vítor Pereira, mantendo o histórico desfavorável na cidade.
A única vitória em Quito aconteceu em maio de 2021. Na ocasião, comandado por Rogério Ceni, o time carioca venceu a LDU por 3 a 2, com dois gols de Gabigol e um pênalti decisivo nos minutos finais. “Foi um jogo tenso, mas soubemos aproveitar as chances”, afirmou o atacante após aquela partida.
Atualmente, o Flamengo ocupa a terceira posição no Grupo C, com três pontos em dois jogos. Após vencer o Deportivo Táchira fora de casa, o time foi surpreendido pelo Central Córdoba no Maracanã. O duelo contra a LDU se apresenta, portanto, como decisivo para o prosseguimento da campanha rubro-negra na competição continental.