O Lanús chega ao confronto contra o Vasco nesta terça-feira (22), às 21h30 (horário de Brasília), pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, em meio a um cenário de instabilidade. Embora esteja na liderança do Grupo G, a equipe argentina convive com forte pressão interna e sérios desfalques no elenco.
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A equipe dirigida por Mauricio Pellegrino vem de uma sequência negativa no Campeonato Argentino. O empate recente diante do Banfield, em casa, elevou ainda mais a tensão. O Lanús abriu o placar com Eduardo Salvio, mas sofreu o empate com gol de Gerónimo Rivera, logo após ter um pênalti anulado pelo VAR. A reação da torcida foi imediata, com gritos de protesto e pedidos de demissão do técnico.
Esse clima de insatisfação se explica, principalmente, pelo desempenho no torneio nacional. O Lanús venceu apenas uma das últimas dez partidas e somou sete empates nos últimos oito jogos. Ocupando a sétima posição no Grupo B da liga argentina, a equipe vê ameaçada até mesmo sua classificação aos playoffs.
Além do momento conturbado fora de campo, o clube enfrenta uma série de lesões que afetam diretamente o desempenho técnico. Walter Bou, um dos principais nomes do elenco, está fora desde que torceu o tornozelo contra o Independiente. Alexis Canelo, que marcou na estreia da Sul-Americana, também segue no departamento médico.
O setor defensivo igualmente sofre com desfalques. O zagueiro Gonzalo Pérez teve uma entorse e não enfrentou o Banfield, devendo seguir de fora. Lautaro Acosta, que aguardava liberação médica, ainda não retornou. A única boa notícia é o retorno de Felipe Peña Biafore, que volta a ser opção para Pellegrino.
Portanto, o Lanús chega pressionado, com o elenco desfalcado e sob risco de instabilidade técnica. O duelo em São Januário será, assim, mais do que uma disputa pela liderança: representa, para os argentinos, um teste de resiliência em meio a um período repleto de incertezas.
