Após conquistar a primeira vitória no Campeonato Brasileiro, Rogério Ceni comentou as dificuldades enfrentadas pelo Bahia diante do Ceará. O treinador destacou o estilo de jogo mais fechado do adversário como um obstáculo ao modelo adotado pelo time baiano. Apesar da vitória, o técnico apontou limitações no elenco, especialmente no setor ofensivo.
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Durante a entrevista coletiva, Ceni foi direto ao mencionar a ausência de um centroavante com características específicas, como as de Pedro Raul. “A gente sofre um pouco com times fechados, a gente não tem um Pedro Raul, por exemplo”, declarou o treinador. A fala escancara a necessidade de um jogador que ofereça maior presença na área, sobretudo em jogadas aéreas e em duelos físicos dentro da grande área.
Embora reconheça a carência de um camisa 9 de origem, Rogério Ceni mantém confiança nos atletas do elenco atual. Segundo ele, tanto Willian José quanto Lucho Rodríguez têm condições de decidir partidas. “São eles que vão fazer a diferença”, afirmou. No entanto, ponderou que cada um possui um estilo próprio e que Lucho, por exemplo, se assemelha mais a um segundo atacante, como Gabigol ou Bruno Henrique.
Ainda que Erick Pulga seja o principal nome ofensivo da equipe na temporada, o comandante avalia que o desempenho do setor ofensivo caiu com o início do Brasileirão. “Nosso ataque foi muito mais positivo no começo do ano. É natural diminuir no Brasileiro”, disse. O treinador também revelou que Willian José deve retornar na quinta-feira (24 de abril), diante do Atlético Nacional, após sentir um desconforto físico.
A ausência de um atacante de referência tem feito o Bahia repensar alternativas para o restante da temporada. Ceni deixou claro que o assunto será debatido internamente. “Nos faz falta um jogador de área, vamos conversar no momento ideal para ter um jogador assim”, sinalizou, indicando a possibilidade de solicitar um reforço durante a janela de transferências do meio do ano.
A possível chegada de um novo centroavante visa complementar o atual planejamento do clube. Assim, o Bahia espera superar os obstáculos ofensivos impostos por adversários que atuam de forma mais defensiva, principalmente nas partidas do Brasileirão, onde o equilíbrio tático tem se mostrado um fator decisivo.
