A promessa era grande, mas a atitude custou caro. O meia Índio, de apenas 17 anos, virou assunto nos bastidores do Atlético-MG após um episódio que frustrou a comissão técnica e ligou o alerta sobre a responsabilidade dos jovens no futebol profissional. O clube decidiu barrar o jogador da viagem à Venezuela, onde o Galo enfrenta o Caracas pela Copa Sul-Americana, e o motivo não foi técnico.
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Faltou treino, sobrou consequência
Índio, cujo nome completo é Hendel do Santos, está no Atlético desde 2023 e mora na própria Cidade do Galo. No entanto, o jovem faltou ao treino da equipe principal no último sábado (19), data importante que antecedeu o confronto contra o Botafogo pelo Campeonato Brasileiro. Por isso, o técnico Cuca tomou uma decisão firme: cortou o jogador da delegação que viaja para a Venezuela.
Cabe ressaltar que o atleta havia sido convocado para essa atividade pelo próprio Cuca, o que torna o ato ainda mais grave. Sendo assim, o comandante não apenas deixou Índio fora da lista, como também lhe deu um sério alerta sobre os riscos de comprometer sua trajetória no futebol. Isso porque a indisciplina, mesmo que pontual, pode ser determinante para o futuro de qualquer jogador em formação.
Uma joia que ainda precisa ser lapidada
Vale destacar que Índio já teve oportunidades com a camisa alvinegra. No Campeonato Mineiro de 2024, atuou ao lado de outros garotos do Sub-20 enquanto o elenco principal disputava a Inter & Co Soccer Week nos Estados Unidos. Ele esteve em campo contra Pouso Alegre, Democrata-GV e Aymorés, representando nomes como Hulk e cia.
Dessa maneira, sua presença na equipe principal parecia uma consequência natural do bom desempenho nas categorias de base. Além disso, o talento do jovem é inegável, mas o episódio recente serve como lição importante. Desse jeito, o Atlético-MG reforça que, além da bola no pé, disciplina e comprometimento são indispensáveis.
Com isso, fica claro por que o clube mantém uma postura rígida em relação à conduta dos atletas. Portanto, o corte de Índio é um recado direto: no Galo, quem quer voar alto precisa manter os pés no chão.