O técnico Leonardo Jardim passa a contar com duas peças importantes para o setor ofensivo do Cruzeiro. Recuperados de lesão, Juan Dinenno e Yannick Bolasie voltaram a ficar disponíveis para atuar, aumentando as alternativas de ataque para o comandante português, mesmo antes da abertura da próxima janela de transferências.
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Atualmente, o sistema ofensivo da equipe celeste tem sido montado com Matheus Pereira responsável pela armação, enquanto Wanderson e Kaio Jorge formam a dupla de ataque. Além dos titulares, o banco conta com jogadores experientes como Dudu e Gabigol, que vêm sendo utilizados ocasionalmente nas partidas. Agora, com a reintegração de Dinenno e Bolasie, a disputa por espaço na equipe tende a se intensificar.

O atacante argentino Juan Dinenno já foi relacionado e entrou em campo no segundo tempo da derrota por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. Ele estava afastado havia cerca de quatro meses, após passar por uma cirurgia no joelho. A volta do centroavante ocorre em um momento crucial, em que o clube busca solidez ofensiva para reagir na competição.
Bolasie, por sua vez, estava fora de combate desde a primeira rodada da Série A, quando o Cruzeiro venceu o Mirassol por 2 a 1. O jogador passou as últimas semanas realizando trabalhos físicos específicos na Toca da Raposa II, em Belo Horizonte, com o objetivo de restabelecer o equilíbrio muscular. Conforme a comissão técnica, ele já voltou a treinar com o grupo e poderá ser relacionado em breve.
Em entrevista recente, Dinenno demonstrou consciência sobre a concorrência no elenco e reforçou o espírito coletivo da equipe. “Todo jogador que é parte do time. Mas o treinador decide, e a gente está fechado com ele, com o grupo. Oportunidade se ganha com trabalho e rendimento”, afirmou. Ele também elogiou o desempenho de Kaio Jorge, destacando o bom momento vivido pelo companheiro.
A chegada desses reforços, aliás, oferece mais possibilidades a Jardim em termos de variação tática. Eventualmente, o treinador poderá alternar entre diferentes formações, seja com um trio ofensivo mais móvel ou com uma dupla de área. A competitividade interna, por conseguinte, pode ser um fator determinante para elevar o desempenho coletivo nas próximas rodadas.