O ex-lateral Cafu, capitão da Seleção Brasileira na conquista do pentacampeonato em 2002, manifestou-se contra a possibilidade de um técnico estrangeiro assumir o comando da equipe nacional. Durante participação no programa “Arena SBT”, na quarta-feira (24), o ídolo defendeu que o cargo seja ocupado por um treinador brasileiro, mesmo após a saída recente de Dorival Júnior.
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Cafu argumentou que, por ser uma seleção com cinco títulos mundiais, o Brasil deveria confiar mais nos seus próprios profissionais. “Somos a Seleção pentacampeã do mundo. Temos um ano e meio para a Copa do Mundo e quatro jogos decisivos pelas Eliminatórias. É impossível o Brasil ficar fora”, declarou o ex-jogador. Para ele, independentemente de bons ou maus desempenhos nos próximos compromissos, a vaga será conquistada.
A crítica também se estendeu à possibilidade da chegada de Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, frequentemente citado como possível substituto. Cafu questionou a reação pública caso o italiano tropece em jogos importantes. “Vamos supor que venha o Ancelotti e perca o primeiro jogo para o Equador. Ou que empata contra o Paraguai? O que vai acontecer? Vão dizer que o Ancelotti não presta?”, refletiu.
Na visão do ex-capitão, treinadores brasileiros precisam ser mais valorizados. Ele afirmou que, em sua opinião, o ideal seria manter Dorival no cargo. “Eu teria deixado o Dorival”, disse. Como alternativa, disse: “então deixa nossos treinadores. Dá oportunidade para os nossos treinadores. Eu teria deixado o Dorival. sem o Dorival eu levaria Renato Gaúcho, Rogério Ceni, Róger Machado, Filipe Luís, que tá fazendo um grande trabalho no Flamengo””, nomes como Renato Gaúcho, Rogério Ceni, Róger Machado e Filipe Luís, este último atualmente em destaque pelo trabalho no Flamengo.”
O posicionamento de Cafu se soma ao de outros personagens influentes do futebol nacional, que têm se mostrado reticentes quanto à presença de técnicos estrangeiros em cargos de comando. Essa discussão ganhou força com o aumento recente dessas contratações no cenário local.
Afinal, o debate sobre a nacionalidade do técnico da Seleção revela não apenas preferências pessoais, mas também reflexões sobre identidade, competência e oportunidades no futebol brasileiro.