Em uma conversa descontraída para a Romário TV, Galvão Bueno, narrador e ícone do jornalismo esportivo, respondeu a uma provocação do Baixinho sobre o futuro da Seleção Brasileira e a possibilidade de Neymar levar o Brasil ao hexacampeonato. A entrevista, que reuniu dois grandes nomes do futebol brasileiro, trouxe à tona questões sobre o futuro da equipe e as expectativas em torno da Copa do Mundo de 2026.
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Galvão acredita, mas com condições
A pergunta feita por Romário foi direta: “Se o Brasil jogar para o Neymar e o Neymar realmente quiser, a gente tem chance de ganhar a Copa do Mundo de 2026?”. Para muitos, a ideia de um time inteiro jogando para um único jogador traz tanto oportunidades quanto desafios. Galvão Bueno, no entanto, respondeu com otimismo, mas fez um alerta: “Tem. Mas é como o Ronaldo falou. Pelo menos 6 meses antes da Copa, só pode fazer 3 coisas: comer, dormir e treinar”, frisou o narrador.
Além disso, Galvão acredita que o Brasil tem, sim, chances de conquistar o hexacampeonato, mas o time precisaria estar totalmente focado e preparado, com Neymar no centro dessa estratégia. Isso porque, para vencer a Copa, é preciso mais do que talento individual; é necessário um planejamento sério e dedicado.
A preocupação com o meio-campo da Seleção Brasileira
Durante a entrevista, Galvão aproveitou para expor uma de suas maiores preocupações com a atual Seleção Brasileira. Sendo assim, ele criticou a falta de jogadores de peso no meio-campo da equipe: “Sabe o que me incomoda na Seleção Brasileira atualmente? Tirando o Gerson, que joga em um grande clube internacionalmente como o Flamengo, todos os outros jogadores do meio-campo da Seleção Brasileira jogam em time pequeno ou médio”, apontou.
Isso é algo que realmente pode influenciar no desempenho da equipe em competições de alto nível. Galvão ressalta que, para o Brasil ser competitivo em uma Copa do Mundo, o meio-campo precisa ter jogadores que atuem em clubes de grande porte, com experiência internacional.
O futuro da Seleção e os desafios para 2026
Com isso, Galvão faz um chamado à reflexão sobre a estrutura da Seleção Brasileira. Embora tenha fé na capacidade de Neymar e da equipe, ele também aponta que é necessário muito mais do que a habilidade de um único jogador para alcançar o sucesso no cenário mundial.
Vale destacar que, para que o Brasil tenha sucesso em 2026, será preciso trabalhar no desenvolvimento coletivo da equipe e nas escolhas estratégicas para fortalecer o elenco. Portanto, o caminho até o hexacampeonato exige tanto talento quanto trabalho árduo e focado.