Flamengo reclama de cota de ingressos da final e sofre para acomodar rubro-negros

Taça da Copa Libertadores da América (Foto: Divulgação/Conmebol)

A diretoria do Flamengo se queixa da quantidade de ingressos destinada pela Conmebol exclusivamente para a torcida de cada finalista da Libertadores. São 12.500 entradas para flamenguistas e o mesmo número para apoiadores do River Plate.

Na Gávea a avaliação é de que, além de ser insuficiente, a carga reservada provoca injustiça com torcedores que fizeram festa durante o torneio no Maracanã e não poderão ir ao Chile por falta de bilhetes. Cerca de outros 22 mil tíquetes foram colocados à venda pela internet diretamente pela Conmebol independentemente dos finalistas e todos foram negociados.

Agora, a direção rubro-negra quebra a cabeça para tentar cometer “menos injustiças” na distribuição das entradas à venda. O clube precisa definir até a próxima terça (29) como fará a distribuição. A Conmebol anunciou o início da comercialização para o dia seguinte.

A dificuldade dos dirigentes é como acomodar todas as categorias de fãs que querem ingressos: sócios-torcedores, conselheiros e torcedores que não são associados. Nas torcidas organizadas, boa parte dos integrantes tem plano de sócio.

A escassez de ingressos é usada até como brincadeira sobre o fato de clube negar ter convidado o presidente Jair Bolsonaro para assistir a final. O argumento é de que o Flamengo não está em condições de convidar ninguém, já que falta entrada para seus torcedores mais fiéis.

Para adquirir o bilhete o torcedor precisa de uma senha distribuída pelo clube e que será usada para a aquisição no site oficial da Libertadores. Cada entrada custa US$ 80 (cerca de R$ 321).

Retirado de: UOL — Blog do Perrone