O Flamengo está mesmo disposto a contar com Michael para a próxima temporada. A revelação do Goiás é um dos sonhos do clube carioca para reforçar seu já estrelado elenco. E por mais que a diretoria rubro-negra descarte fazer “loucuras” pelo jogador, também garante que não o perderá por uma “diferença ridícula” de valores.
“Existe no Flamengo a vontade de ter o Michael. Qual clube no Brasil não gostaria de contar com ele? É chover no molhado. Mas entre poder e conseguir, vai uma distância. Espero um final feliz, mas o Flamengo tem processos a serem cumprido. Temos limites e não vamos fazer maluquices por ninguém. Isso posto, o clube não deixará de contar com o Michael por uma diferença ridícula”, declarou ao Fox Sports Luiz Eduardo Baptista, o Bap, vice-presidente de relações externas do Flamengo.
Flamengo e Goiás se reuniram nesta quarta-feira e chegaram a um acordo sobre o valor a ser desembolsado pelos cariocas para a contratação de Michael. O problema é que o Goianésia não abre mão de receber pelos 5% dos direitos que detém do jogador. Resta saber se o imbróglio se resolverá nos próximos dias.
“A discussão conceitual já foi feita no Flamengo, a financeira também. Eu, como 42 milhões de torcedores, cruzo os dedos e torço para que o Michael esteja vestindo a camisa do Flamengo em 2020”, comentou Bap.
O dirigente virou assunto nos últimos dias ao ser apontado como pivô da saída do gerente de futebol Paulo Pelaipe do Flamengo. Bap chegou a ter a demissão pedida pela torcida nas redes sociais, mas, nesta quarta, descartou qualquer influência na decisão.
“Não houve influência minha na saída de Paulo Pelaipe. A decisão final foi do presidente Rodolfo Landim, que tomou a responsabilidade e ficou de cuidar de todo este processo. Ele já tinha algum desconforto em relação à estrutura do futebol do Flamengo, achava que poderia estar havendo uma duplicidade de papeis”, afirmou.
Bap negou ter desavenças com Pelaipe e lembrou que foi ele o responsável pela contratação do gerente de futebol. “Eu trouxe o Pelaipe para o Flamengo em 2012 e trouxe de novo em 2019. Foi um processo de convencimento do presidente Rodolfo Landim que o Pelaipe deveria voltar, ainda que com um papel diferente do que tinha em 2012. Eu não tive influência na demissão. Isso posto, concordo com a decisão do presidente.”
Retirado de: ESPN