Pelo roteiro de 2019, há pitadas de rivalidade entre Flamengo e Athletico, que disputarão a Supercopa do Brasil no dia 16 de fevereiro.
O duelo remete à provocação do time paranaense – fazendo o sinal do cheirinho – após eliminar o time carioca no estádio do Maracanã na campanha que culminou em título da Copa do Brasil. O episódio foi lembrado na coletiva conjunta entre técnicos e capitães das duas equipes, nesta terça-feira, na CBF.
A queda do Fla aconteceu ainda no início do trabalho de Jorge Jesus. Agora respaldado pelos dois títulos de 2019 – Brasileirão e Libertadores -, o técnico português se dá ao direito de ironizar a provocação do Athletico.
— Ganhar Libertadores e Brasileiro é cheirinho? Não deve ter olfato – balbuciou o treinador após pergunta direcionada ao meia Diego e ao volante Wellington. Assista abaixo o vídeo registrado pelo jornalista Isabelle Costa, do portal Coluna do Fla:
Diego e Wellington sorriram, olharam para si e pensaram um pouco antes de darem as próprias respostas. O meia do Fla parece ter escolhido cada palavra com cuidado para não atiçar o confronto.
— Faz parte de um passado que não existe mais. Esse tipo de situação não desperta em mim nenhum sentimento, a não ser de brincadeira. Léo já chegou agora no Flamengo e o Gabigol colocou ele para fazer o símbolo. Só que dessa vez com a camisa do Flamengo. Carregamos uma responsabilidade muito grande. A equipe tem crescido muito, conquistado. Os adversários aproveitarão para fazer essas brincadeiras, o que não nos incomoda. Futebol é jogado dentro de campo. Nosso objetivo não muda. Temos uma mentalidade que é vencer, estar concentrado. O objetivo no futebol passa por resultado. Tudo o que acontece além disso não influencia. O Flamengo, sendo equipe vitoriosa e campeã, tem que saber se comportar nesse tipo de situação. Não temos rancor – disse o camisa 10 do Fla.
Wellington foi um dos jogadores que fizeram o sinal do cheirinho. Ele lembrou que o time do Flamengo também “deu o troco” em termos de provocação quando venceu o time paranaense na Arena da Baixada, pelo Brasileirão, já no período em que estava embalado rumo ao título da Série A.
— Sobre a brincadeira, ficou no passado, foi um momento pós-jogo. Foi euforia. É uma brincadeira, mas não é para ofender nossos companheiros de trabalho. nem o Flamengo, que é tão grande. Brincadeira existe no futebol. O futebol tá um pouco chato. Está quase proibido dar drible no adversário. O Flamengo ganhou da gente na Arena e brincaram também. Mas o nosso foco não é brincar. É, sim, enfrentar com muita seriedade esse jogo. Com objetivo para ganhar, respeitando o Flamengo, mas sabendo que podemos chegar – comentou o volante do CAP.
Adaptado de: Extra