No dia seguinte à renúncia de Wallim Vasconcellos, membros do principal grupo político de oposição do Flamengo, o SóFLA, de Eduardo Bandeira de Mello e Ricardo Lomba, ex-presidente e ex-vice presidente, respectivamente, se encontraram para um almoço no Centro do Rio de Janeiro. Segundo uma pessoa que participou do compromisso, uma das pautas foi a preocupação com a condução do caso das famílias das vítimas da tragédia no Ninho do Urubu. Eles não enxergam que a atual diretoria tem alguém capaz de conduzir o processo já desgastado por falta de empatia com os envolvidos no caso.
Sobre a saída de Wallim, as pessoas que participaram do encontro não vêem grandes perdas, mas acreditam que pode ser o começo de um racha. O que preocupa o grupo é a reposição de um vice-presidente que tenha capacidade e responsabilidade para assumir uma vaga com grande importância.
Segundo apurou a reportagem, uma pessoa na mesa ainda brincou sobre a saída de Wallim na gestão Landim:
“Foi mais fiel ao Eduardo (Bandeira de Mello), ficando por dois anos e nove meses. Com os “roxos” (cor usada pela chapa de Landim nas eleições), ficou apenas 13 meses”.
No encontro, os integrantes também debateram o futuro do Flamengo e como agir nos bastidores da Gávea nos dois próximos anos, tempo que resta para acabar o primeiro mandato de Rodolfo Landim no cargo de presidente do Rubro-Negro.
Um dos participantes foi Luiz Filipe Perusin Teixeira, VP de Administração do Flamengo na gestão Eduardo Bandeira de Mello e que marcou presença na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na última sexta-feira, para apurar o incêndio no Ninho do Urubu.
Retirado de: O Dia