Em meia as negociações do Flamengo com a Fiorentina-ITA pelo atacante Pedro, vazou a informação de que o centroavante Jô estava usando as dependências do clube no CT Ninho do Urubu para recuperar lesão no joelho esquerdo e iniciaram algumas especulações sobre um possível negócio.
Entretanto, não houve nada isso. Em entrevista ao jornal O Dia, Jô explicou que pediu para utilizar as instalações do Mengão e não do Corinthians, seu último time no Brasil, por conta da presença de sua família no Rio de Janeiro.
“Graças a Deus o Flamengo pôde abrir a porta para eu fazer o meu tratamento. Muita gente até pergunta o porquê de eu ter escolhido o Flamengo e não o Corinthians, o último clube que eu joguei no Brasil. É por causa da minha família. A minha família é daqui, a minha esposa é daqui do Rio, meus filhos estão aqui, então, eu optei ficar perto deles. Tenho amigos no departamento médico do Flamengo. Conversei, eles abriram a porta para mim e estou há quase 20 dias fazendo esse reforço muscular, pelo problema que tenho de cartilagem, que requer sempre um reforço. O Flamengo me deu toda essa estrutura. Agradeci demais”, disse Jô.
Defendendo o Nagoya Grampus, do Japão, desde a temporada de 2018, o atacante de 32 anos revela que a opção de tratar a lesão no Brasil é em razão da qualidade dos profissionais e compara a estrutura do Mengão a times da Europa.
“No meu clube, a estrutura é muito boa. O que falta no Japão são profissionais capacitados. Há bons funcionários lá, mas a escola brasileira está muito na frente. Aqui é diferenciado nesse aspecto. Mas o clube lá é muito bem estruturado. Só falta, realmente, profissionais mais capacitados”, destacou.
“A estrutura do Flamengo é muito boa, tem o mesmo padrão de outros clubes grandes, como Corinthians e Atlético-MG, onde já joguei. Os profissionais e os aparelhos são excelentes. É realmente uma estrutura nível Europa”, completou.
O espaço dado pelo Flamengo para tratar a lesão, porém, não é nenhum indício de interesse do clube em seu futebol e Jô negou ter recebido sondagem para 2020.
“Essas brincadeiras, às vezes, viram verdade Temos um respeito muito grande pelos profissionais. Não houve brincadeira e nenhum tipo de sondagem nesse sentido. Eles me trataram muito bem”, finalizou.
Retirado de: Torcedores