A reunião entre clubes e CBF na tarde de ontem (7) começou com um apelo do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, ao mandatário da CBF, Rogério Caboclo.
Em nome da grande maioria dos clubes, o cartola alvinegro disse que os clubes precisavam que o Campeonato Brasileiro de 2020 fosse contivesse uma confirmação da disputa em 38 rodadas. Em tom pacífico, a entidade escutou o pedido e respondeu que não era possível assegurar nada em um momento em que não há qualquer previsão de retorno após a quarentena preventiva diante do novo Coronavírus.
O apelo de Andrés, reforçado em discurso por Flamengo e Palmeiras, tem explicação: os clubes acreditam que uma confirmação de um Brasileirão “normal”, com o sistema tradicional mantido em 2020, garantiria a cota integral da verba de TV e permitiria um pedido de antecipação de receita junto às detentoras – Globo e Turner.
A CBF, no entanto, sem ter projeção exata de datas que terá para realizar a competição, manteve a cautela e segue com a ideia de não fazer “loucuras” e zerar o calendário de 2020 antes do início de 2021. Os clubes pensam diferente e topariam “entrar” o próximo ano ainda finalizando campeonatos da temporada atual.
Créditos do texto: Pedro Ivo Almeida Marcel Rizzo/UOL