Galvão Bueno justifica escolha de revelar seu time do coração e afirma: “Zico me fez aumentar o sentimento pelo Flamengo”

Tempo na profissão e experiência de vida motivaram Galvão a revelar torcida pelo clube carioca

Logomarca da Rede Globo (Foto: Reprodução)

Em entrevista ao canal “Zico 10“, Galvão Bueno falou sobre seu time do coração. Antes de entrar no meio da comunicação, ele costumava ir com frequência ao Maracanã, e teve a oportunidade de ver de perto uma sequência de títulos do Flamengo. Sendo assim, continuou a acompanhar de perto a equipe, mas sem revelar que possuía um carinho especial pelo Rubro-Negro.

Porém, após muito tempo trabalhando na mídia, o narrador optou por revelar qual clube detém sua torcida. Além disso, ele pontuou que o desempenho de Zico acabou aumentando ainda mais o sentimento que já era muito forte.

“Eu só me abri pro torcedor do Flamengo recentemente. No tricampeonato (Carioca) do Flamengo, (53-54-55), meu tio Antônio me levava pro Maracanã, ia desde os cinco anos de idade. Faziam festa comigo. Quando você começa a trabalhar, tem que deixar isso de lado. Vivi grandes conquistas do Flamengo narrando, mas nunca entreguei meu clube de coração, sempre foi a seleção brasileira. De uns anos pra cá, a idade me permite… Não tem problema, a galera me respeita. Mas o Zico me fez aumentar o sentimento pelo Flamengo”, declarou.

(Foto: Reprodução/TV Globo)

Além disso, Galvão pontuou sobre sua experiência em Copa do Mundo. Presente em 12 competições de seleções, este número deve ficar maior, já que sua presença em 2022, no Qatar, deve ser confirmada.

“Fiz 12 Copas do Mundo. E pro Qatar, 13. Não gosto muito desse número, mas o Zagallo gosta… Eu não pude narrar os jogos do Brasil (em 1982) porque o direito era do Luciano do Valle. É uma coisa que me faltou faltando em Copa do Mundo ter narrado um jogo do Brasil daquele time tão fantástico, é uma das coisas mais espetaculares que o futebol mundial teve. O pentacampeonato é muito importante, primeira vez que Brasil x Alemanha se encontravam em Copa do Mundo. Mas, falou Copa, o que vem na cabeça? O tetra. Eram 24 sem conquista, tinha que ter acontecido em 82, acabou não acontecendo. Do jeito que foi, muito mais inteiro que a Itália… Depois da cobrança, vira aquele explosão. Foi o gol, que eu narrei com mais intensidade, que não foi gol. Não tem como esquecer”, completou.

Retirado de: Torcedores