Em meio a indefinição do futebol causada pela pandemia do novo coronavírus, o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, participou de uma entrevista no canal da Fla TV, onde comentou sobre o momento do clube. O dirigente falou sobre o possível retorno das atividades em maio, mas evitou fazer projeções e ressaltou que depende dos órgãos governamentais.
— Não é o Flamengo que precisa voltar. Todos os clubes precisam voltar. Os jogadores estão de férias até o dia 30. Estamos preparados, mas depende dos órgãos governamentais. Temos que ver a flexibilidade do governo e da prefeitura. Estamos prontos, mas seguiremos todas as ordens governamentais e protocolos de seguranças – garantiu.
Apesar da previsão do retorno das atividades em maio após o término das férias dos jogadores, o vice-presidente de futebol do Flamengo lembrou que Jorge Jesus retornará no dia 1º de maio à noite e, portanto, as atividades do Rubro-Negro serão retomadas um pouco mais tarde.
— Mesmo que volte, o Flamengo dificilmente vai treinar no dia 1º de maio. O Jorge vai chegar no dia 1 à noite. Vamos conversar com ele, ver a programação de treinos, e dois dias depois começaremos se tivermos a liberação das autoridades – explicou.
Contratado no meio do ano passado, Jorge Jesus tem o futuro indefinido no Flamengo. O treinador português tem contrato até junho deste ano e, por conta da pandemia, as conversas de renovação foram interrompidas. Marcos Braz garantiu que o presidente Rodolfo Landim já deu sinal verde para retomar as conversas e não escondeu o desejo de mantê-lo na Gávea.
— O Flamengo vai tentar mais uma vez renovar com o Jorge, vai fazer a parte dele. Todos os esforços serão feitos de novo. O presidente Landim autorizou. Mas aconteceu essa situação no mundo (a pandemia). O Euro vai para mais de R$ 6. Isso é um fator ruim. Estamos analisando várias situações. Vamos fazer a nossa parte, mas não depende só do Flamengo. Dependemos também do Jorge entender o momento – disse Braz.
Retirado de: Lance