Através de uma transmissão ao vivo nas redes sociais do Flamengo, Gabigol comentou a respeito da morte do massagista Jorge Luiz Domingos, mais conhecido como Jorginho, que morreu vítima da COVID-19, na última segunda-feira. Ele tinha 68 anos e trabalhava no Flamengo desde 1980.
Junto ao humorista Tirulipa, o camisa 9 do Fla afirmou estar “muito mal” e “muito triste” com o trágico acontecimento, sobretudo pelo carinho que nasceu ainda em sua chegada ao Rubro-Negro, em janeiro de 2019.
— Anteciparam as férias, forçadas, que acabaram esses dias (dia 30 de abril). Recebemos um comunicado para voltarmos ao Rio e agora estamos esperando as programações e (a confirmação) quando vão ser os treinos, mas tudo com muita calma e tranquilidade. Infelizmente tivemos a perda do Jorginho por causa do corona (vírus), algo que machucou bastante, me deixou muito mal. Foi o primeiro cara que eu encontrei no Ninho (do Urubu), o primeiro a me dar boas-vindas, a fazer massagem em mim, além de perguntar como eu estava nos primeiros treinos – disse Gabigol, completando:
Estou muito triste. Também já falei com a maioria que a gente não volte agora em luto por ele. Agora temos 11 estrelas no céu para nos apoiar lá de cima – falou, em alusão às dez vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, em fevereiro do ano passado, a qual ele reforçou em seu Twitter, em seguida:
Na última noite, o Flamengo divulgou uma nota informando que três jogadores do elenco principal testaram positivo para o coronavírus. O clube não divulgou os nomes dos atletas. Além deles, outros dois jogadores apresentaram anticorpos para a doença. Ou seja, já tiveram contato com a COVID-19.
Ao todo, 38 testaram positivo para o coronavírus, das 293 pessoas testadas. O Fla, à espera da liberação das autoridades, vinha trabalhando com afinco para o retorno às atividades ainda este mês. A aguardar os próximos passos.
Retirado de: Lance