O Flamengo avalia os prejuízos com o cenário causado pela pandemia do coronavírus, mas não crê que terá problemas para quitar a compra do atacante Michael, ex-Goiás.
Comprado por 7,5 milhões de euros (R$ 48 milhões na cotação atual), o jogador seria “quitado” em três parcelas de 2,5 milhões de euros a serem pagas em fevereiro de 2020, julho de 2020 e janeiro de 2021. Mesmo ante a crise, o clube crê que não precisará alongar o parcelamento e vê o negócio resolvido nos prazos pré determinados.
A primeira fatia de Michael já está na conta do Esmeraldino, que não tem nenhuma sinalização do Fla de que haverá necessidade de mudar as datas que foram pactuadas no negócio, ainda que o Rubro-negro esteja fazendo contas em tempos de crise.
Sem as receitas de bilheteria e de sócio-torcedor, o Fla viu um dinheiro importante cair na conta, já que a Adidas repassou a quantia semestral devido. A gigante alemã pagou cerca de R$ 8,8 milhões ao clube, valor que traz um fôlego para as contas.
A transação com Michael não causa no clube a preocupação gerada com a compra de Léo Pereira, que ainda é alvo de debate com o Athlético. O Fla ainda não pagou a parte que venceu em abril (cerca de R$ 3,5 milhões) e os clubes estão conversando para equacionar a questão. As partes estão “fazendo contas” e até o número de repasses está na pauta.
As negociações com os atleticanos são primordialmente conduzidas pelo diretor Bruno Spindel, do Fla, e por Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Administrativo. Apesar da pendência, a busca é por uma decisão consensual que atenda cariocas e paranaenses.
Fato é que a pandemia vai alargar os prazos desta transferência, mas isso não irá alterar valores. Segundo balanço financeiro divulgado pelo Flamengo, o defensor custou 5 milhões de euros (R$ 31,2 milhões), além das comissões a serem pagas aos intermediários.
Retirado de: UOL