O Flamengo voltou a treinar em meio à pandemia do novo coronavírus e teve seu presidente Rodolfo Landim em encontro com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para pressionar pela volta do futebol no Rio de Janeiro, em reunião que também contou com a presença de Alexandre Campello, mandatário do Vasco. Desta forma, o prefeito carioca Marcelo Crivella (Republicanos) aceitou negociar a liberação dos jogos para o mês de junho.
No podcast Posse de Bola #34, o jornalista Mauro Cezar Pereira afirma que outros clubes também tentarão voltar aos treinos, além de pressionarem as autoridades para que liberem os jogos de futebol devido aos problemas financeiros que os atinge no momento.
“O Flamengo está conseguindo na marra e, eu acho que vai acontecer isso com outros clubes em outros Estados, um palpite. Talvez não com essa agressividade toda, ir lá em Brasília e tal, mas vão mexer os pauzinhos e vão querer, todos querem voltar a jogar”, afirma o Mauro Cezar.
“Alguns até discursam que não e querem voltar, na verdade. Não acho que seja o caso de Fluminense e Botafogo, que têm tido uma postura muito reta com relação a isso, e acho que estão muito certos, estão corretos, só acho que deveriam ir à reunião. Não ir à reunião não adianta, deveriam ter ido à reunião ou de alguma forma se manifestar, não adianta mandar uma nota, acho que aí é um erro”, completa o jornalista.
Enquanto o Fluminense reluta em retomar o futebol no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, Grêmio e Internacional já retornaram aos treinos visando a continuidade do Campeonato Gaúcho para o mês de julho.
“Grêmio e Inter foram até a prefeitura de Porto Alegre, conseguiram autorização, depois o governo do Estado entrou no circuito e colocou um limite de 25% do elenco, o que estava dentro daquilo que já vinha sendo planejado, aliás, já tinha sido colocado em prática pelos dois times, porque são grupos pequenos”, diz Mauro. “Não teve nenhuma celeuma por que? Porque não foram até Brasília e em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, também tem um número de casos menor do que no Rio de Janeiro, embora os atletas estejam indo para casa e voltando”, diz Mauro.
Retirado de: UOL