Em 27 de maio de 2001, há 19 anos atrás, Petkovic entrou para a história do Flamengo. A decisão era pelo Campeonato Carioca, contra o maior rival, Vasco. O rubro-negro vencia por 2 a 1, mas precisava de mais um gol para sair com o título estadual. Aos 43 minutos do segundo tempo, o sérvio marcou um golaço de falta e virou herói do tricampeonato carioca.
Em entrevista ao UOL Esporte, o ex-camisa 10 revirou o baú das memórias para recordar aquele instante e revelou que o tricampeonato teve um componente diferente em relação ao título do Brasileiro de 2009, quando também foi protagonista.
“Não acho que seja mais importante. É mais emocionante. Algo completamente diferente: um gol no fim do jogo, contra um rival, e ainda mais como foi. Mas o título do Campeonato Brasileiro é muito importante, porque o Flamengo voltou a ganhar depois de 17 anos. E com uma importância enorme pela forma como aconteceu aquela conquista e a minha volta ao Flamengo. Acho que é uma coroação da minha carreira. Eu tive uma participação muito positiva, dei uma contribuição grande, junto com outros atletas”, lembrou.
Petkovic admite que aquela falta transformou para sempre a sua vida e sua relação com o Flamengo. Para o sérvio, que foi eleito em pesquisa pelo “O Globo” como o 9º maior ídolo da história do Rubro-Negro, aquele gol o vinculou para sempre na história do clube.
“Minha vida e minha carreira foram afetadas positivamente por este golaço em 2001. A importância para mim é muito grande. Sou muito identificado com ele, me vinculou ao Flamengo de uma forma especial, por ser uma final, um jogo muito difícil, um clássico. É um momento afetivo para os torcedores e tenho certeza de que vai continuar sendo por muitos anos.”
Identificado com o Rio de Janeiro, Petkovic adotou a Cidade Maravilhosa como casa e ganhou uma “Nação” como família. Longe do país natal, o ex-craque não cansa de relembrar o momento que mudou a sua história no Flamengo.
“Rever este gol sempre arrepia. Foi visto e revisto milhares de vezes, mas quando você pensa na situação do jogo naquele momento, fazendo uma viagem no tempo, realmente é de emocionar”, disse.
Retirado de: O Dia