Fierro defendeu o Flamengo entre 2008 e 2011. Por lá, ele marcou dois gols (assista abaixo) e participou da conquista do Campeonato Brasileiro de 2009. No entanto, ele continua vibrando pelos títulos conquistados pelo clube carioca. O chileno que atua no Colina, revelou em entrevista ao “Fox Sports”, que ganhou um dinheiro com apostas em cima do título da Libertadores do Fla em 2019 e que ficou triste pela mudança de sede da final.
— A verdade é que foi muito triste para mim, porque quando me inteirei que a final seria no Chile, quando começou a venda de ingressos, comprei quatro na hora. Sabia que o Flamengo estaria na final porque eu acompanho sempre o clube na Libertadores. Às vezes, quando tem sinal internacional do Campeonato Brasileiro, eu acompanho. Ano passado, era uma equipe muito forte, muito grande em todos os aspectos, com os jogadores que tinha. Então, acompanhei sempre. A final também. Quando soube que trocaria por Lima, fiquei bem triste. Porque poderia ser um dia espetacular. Quando o Flamengo jogou há uns anos atrás aqui no Chile contra o Palestino, fui ao Estádio Monumental com o meu filho. Então, a final agora eu também acompanhei, porque, depois de Colo-Colo, somos flamenguistas.
— Fiquei muito contente por ver o Flamengo campeão novamente. Tenho muitos amigos que torcem para o River, fiz apostas e ganhei todas (risos). O que fez o Flamengo no ano passado foi um trabalho de longo prazo, porque mudou muito as coisas desde que eu estive lá, então fiquei muito contente.
Flamenguistas assumidos, ele o filho, sofreram com aquela final. Fierro revela que o clube carioca não começou bem aquela partida e também como foi a comemoração do gol da virada de Gbaigol, que deu o segundo título da Libertadores ao Flamengo.
— Vi toda a partida, estava muito nervoso. Nervoso porque queria o Flamengo como campeão. Estavam difíceis as coisas. Mas tinha fé que pelos menos iria empatar. Cada jogada eu vibrava com meu filho. Quando perdia um gol, gritávamos. Tinha fé que ia empatar. Quando empata, disse: ‘O Flamengo ganha’. Até o Gabigol fazer o gol, eu e meu filho giramos a camisa, pulamos na cama, ficamos sem voz de tanto que gritávamos e saltávamos. Meu filho chegou a chorar, porque chegou com oito meses ao Brasil, então esteve quatro anos lá. É um flamenguista a mais. Quando vamos ao Brasil, tenho que comprar camisa, chapéu. Ele me pede somente coisas do Flamengo. Quando vão pessoas conhecidas, pedimos que mandem coisas do Flamengo.
Retirado de: O Dia