Durante o podcast “Posse de Bola“, o comentarista Arnaldo Ribeiro analisou o atual momento de Gabigol. Dessa forma, em sua visão, o atacante passou um processo de “reconstrução”, se tornando um grande ídolo do país. Sendo assim, além dos gols dentro de campo, o camisa 9 possui uma identificação com o torcedor, algo que é visto no Maracanã.
“O Gabigol é um homem do povo, da massa. É o cara que se construiu ou se reconstruiu se tornando o maior ídolo nacional. Então, é o cara que vai lá e tem o cartaz para ele, que tem o Gabigordo. Estou com uma saudade da galera, mesmo a galera do ‘New Maracanã’, eu estou com saudade. O Gabigordo, do Chapolin, o sósia do Jesus está fazendo falta lá atrás dele, lembra? O cara do VAR, toda essa galera está fazendo uma falta. Estou sentindo falta absurda”, declarou.
Além disso, o jornalista pontuou que não é fácil lidar com Gabigol. Apesar de ter sido expulso no primeiro jogo da final do Carioca, ele foi crucial para a vitória do Flamengo sobre o Fluminense por 2 a 1. Portanto, o camisa 9 está evoluindo também seu estilo de jogo.
“Mas o Gabigol tem essa química com o povo, ele tem essa química com o torcedor, é óbvio. É com ele que o Jesus tinha mais dificuldades, sobretudo nesse aspecto disciplinar. E ele não é um cara fácil, ele é um cara complexo Ele sempre falava: ‘falta um negocinho, ele toma cartão a mais, ele passa um pouco do ponto, é expulso depois do jogo acabar, ele toma amarelo’. Eu acho que a cabeça do Gabigol está um pouco, não só a forma física está um tanto quanto estranha, mas a cabeça está um pouco dispersa. O que não quer dizer que tecnicamente ele não continue desequilibrando. Os poucos momentos bons do Flamengo pós-pandemia tiveram a assinatura do Gabigol mais como assistente do que dentro da área. Ele faz tudo bem e é muito bom jogador”, completou.
Retirado de: Torcedores