Filipe Luís foi questionado pela repórter Nadja Mauad, logo depois da vitória sobre o Coritiba, sobre como foi a conversa do elenco com o técnico Domenec Torrent, em Goiânia: “Foi a portas fechadas e ninguém precisa saber”, respondeu educadamente o lateral-esquerdo.
Não é preciso ser uma mosquinha e invadir a sala onde houve a reunião, para entender o que houve. Domenec Torrent deu um passo atrás e voltou ao sistema 4-1-3-2 que deu tão certo com Jorge Jesus. Ou quase. Em Curitiba, foi muitas vezes um 4-4-2, mas muito mais parecido com o que funcionava.
Contra o Atlético Goianiense, Domenec Torrent fez algumas das coisas que produziram fúria no tempo de Abel Braga. Por exemplo, abriu Gabriel na ponta direita no 4-2-3-1 do segundo tempo, com Pedro como centroavante.
Mais grave, durante todo o jogo, separou Gabriel e Bruno Henrique, no primeiro tempo com BH na ponta esquerda e Gabriel centralizado e, na segunda etapa, com cada um num lado oposto do gramado. Por algumas vezes, em alguns momentos, Gabriel e Bruno Henrique aproximaram-se como uma dupla.
Em Curitiba, não. Gabriel e Bruno Henrique aproximaram-se. Os dois são um só, a metade da laranja, carne e unha, alma gêmea… Ops.. Ficou brega!
A reunião com os jogadores ajudou a deixar o Flamengo 2020 mais chique na vitória por 1 x 0 sobre o Coritiba.
Retirado de: Blog do PVC