Os dois gols sofridos contra o Ceará confirmaram uma tendência na defesa do Flamengo. Desde que Domènec Torrent assumiu o comando, a equipe sofreu 61% de seus gols em cruzamentos para a área, seja em escanteios ou jogadas pelos lados.
Dos 13 gols sofridos no Brasileirão, oito foram desta maneira. Completam a conta um gol de pênalti, dois de chutes de fora da área e outros dois em jogadas pelo chão trabalhadas pelo adversário.
Mesmo entre os gols de cruzamentos, há nuances: três foram sofridos a partir de escanteios, por exemplo. Nem todos os lances foram concluídos pelo alto: os outros cinco gols vieram a partir de finalizações com o pé após o cruzamento, em situações diferentes: o portal ‘Globo Esporte’ contabilizou, por exemplo, a falha de Gabriel Batista contra o Bahia, e o gol contra de Filipe Luís diante do Atlético-MG.
Dome trabalha bolas paradas
Contra o Ceará, o técnico Domènec Torrent ressaltou que o time sofreu muito na bola parada, justamente algo treinado com maior ênfase nos dias que antecederam a partida: “Em cinco minutos, o jogo nos escapou. Duas ações de bola parada, precisamente nesta semana trabalhamos tudo isso. Nos marcaram dois gols”.
Os números da zaga pelo alto
A questão não é apenas as jogadas pelo alto. Contra o Ceará, por exemplo, a dupla de zaga formada por Gustavo Henrique e Léo Pereira ganhou 10 de 15 disputas aéreas. Em uma das vezes em que os defensores foram batidos, porém, Luiz Otávio fez o gol.
Os três principais zagueiros do Flamengo têm números razoáveis em disputas aéreas, mas ainda assim inferiores aos dos dois líderes do quesito no Brasileirão, considerando aqueles com amostragem razoável de disputas. Confira:
O próximo desafio do Flamengo será na quinta-feira, contra o Independiente del Valle, do Equador. O jogo é válido pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores e acontecerá em Quito, às 21h (de Brasília).
Retirado de: Globo Esporte