Após Gabigol se lesionar, desfalcar o Flamengo e deixar o campo do Maracanã colocando a culpa no “gramado de bosta”, a empresa que administra o Maracanã, cujo sócios são Flamengo e Fluminense, apontou a sequência de jogos para justificar o estado ruim do campo, que passou por reforma há poucos dias.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Maracanã justificou os seguidos reparos pelo fato de o principal palco do futebol brasileiro ter “singular frequência de uso”.
Os administradores adquiriram torres holandesas de iluminação artificial suplementar. Embora o Rio de Janeiro tenha o calor como uma de suas marcas registradas, o sol não cobre todo o campo e há a necessidade do uso destes equipamentos, muito frequentes em arenas europeias marcadas pelo frio em boa parte do ano.
Segundo a Greenleaf, a expectativa é que o campo esteja em estado bom em até 20 dias após o plantio da nova grama, mas o prejuízo para o Rubro-negro foi imediato. Com lesão no ligamento do tornozelo, o artilheiro preocupa e terá de encarar novo estaleiro depois de se recuperar de problema na coxa.
O gramado do Maraca é de responsabilidade da Greenleaf, firma que participou dos projetos de boa parte dos estádios da Copa do Mundo de 2014. Não há sinal de que os administradores busquem um novo caminho para colocar fim aos problemas no terreno de jogo, ainda que os problemas sejam recorrentes. A assessoria ressaltou a experiência da empresa e exaltou sua “participação na construção de cinco dos oito estádios da copa do Qatar-2022.
A maratona de jogos no Maracanã foi reiniciada após a goleada do Fla por 4 a 0 sobre o Independiente del Valle (EQU). Apenas em outubro, o local receberá oito compromissos de rubro-negros e de tricolores.
Retirado de: UOL