Gabigol não teve apenas um desequilíbrio muscular, como divulgado pelo Flamengo. O atacante se machucou no jogo de ida contra o Racing, em que atuou no sacrifício, e a expectativa interna é que fique de fora da partida de volta, no Maracanã, nesta terça, pelas oitavas de final da Libertadores.
Depois de se queixar de dores e deixar a última partida na Argentina no começo do segundo tempo, Gabigol passou por exames. Antes de divulgar os resultados e falar em desequilíbrio muscular, o Flamengo informou que já era previsto que a participação não seria total no jogo de ida. Mas não detalhou as razões.
O camisa nove teve que forçar para jogar na Argentina. Foram apenas dois treinos completos. Mesmo assim se colocou à disposição de Rogério Ceni, com dores musculares, e tomou até medicação para isso. Parado há muito tempo em razão de uma torção de tornozelo, Gabigol teve utilização avaliada e optou-se pelo risco.
O Flamengo informou na manhã de sábado sobre o desequilíbrio muscular de Gabigol e disse que “para evitar qualquer lesão, seguirá planejamento para voltar quando estiver 100%”. O jogador deu aval para o comunicado, mas ele não disse tudo. O problema informado não seria suficiente para tirar Gabigol de ação em um jogo eliminatório. Houve outras queixas pelo sacrifício feito e nova lesão muscular iminente.
O jogador voltou de lesão grave no tornozelo após quase dois meses parado, enfrentou o Atlético-MG no Brasileiro e o São Paulo no jogo de ida da Copa do Brasil. Na ocasião, quando o retorno gerou dúvidas internas, sentiu as primeiras dores na coxa e desfalcou o time no jogo de volta, no Morumbi.
O novo problema expõe as dificuldades do departamento médico rubro-negro para colocar os jogadores nas melhores condições e principalmente falta de transparência para explicar os motivos de tantas baixas.
Rodrigo Caio, que se recupera de uma lesão na panturrilha, segue em recondicionamento físico e aparenta disposição para encarar o Racing. Mas também há risco de nova lesão muscular.
Retirado de: Extra