Roupeiro do Fla guardou tesouro de Ceni e ganhou autógrafo 12 anos depois

Rogério Ceni durante uma coletiva de imprensa no Ninho do Urubu (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

De fã de carteirinha de Rogério Ceni a rival do ex-goleiro, o roupeiro Cleber Reis do Nascimento, do Flamengo, precisou esperar 13 anos para ter o ídolo ao seu lado. Durante esse tempo, a admiração não diminuiu, mas havia uma missão a cumprir.

Clebinho, como é chamado no clube, guardava com carinho um tesouro dos tempos que Ceni defendia o gol do São Paulo. Em um jogo no Morumbi, em 2008, um iniciante profissional do Fla venceu a timidez e pediu a camisa do ex-jogador. Ouviu uma promessa, ficou desconfiado, mas, para sua surpresa, ganhou o presente. 12 anos depois, colheu a assinatura que faltava para a lembrança ficar completa.

“Quando vi o Rogério, realizei meu sonho, pois sempre tive ele como referência esportiva positiva. A história dele resume isso. Saiu de uma cidade pequena e conquistou tudo o que tinha para conquistar como atleta. Pedi uma camisa naquele dia, ele disse que me daria no fim do jogo e não acreditei muito. Mas ele me presenteou com uma sacola que tinha um DVD e uma camisa. Ficou marcado. Sabia que um dia poderia pedir para ele autografar e isso aconteceu no Ninho”, conta Cleber.

Clebinho, roupeiro do Flamengo, exibe presentes autografados por Rogério Ceni

Clebinho já havia contado ao agora colega de trabalho sobre a história e prometeu que levaria o uniforme ao centro de treinamento. Mesmo após muitos anos de futebol e a convivência com muitos craques no Rubro-negro, ele não esconde que o episódio com o treinador teve um sabor diferente:

“Eu já tinha falado a ele que tinha isso guardado. Consegui a dedicatória e é um presente que vou guardar comigo. Tenho um carinho muito especial por ele, mais uma vez o Flamengo me proporciona um momento inesquecível. É uma alegria de fã a de poder trabalhar com ele”.

O início de trabalho do comandante rubro-negro impressiona quem já conviveu com dezenas de treinadores nestes anos de Gávea. Clebinho destaca a intensidade e o estilo onipresente de Ceni no dia a dia.

“O dia a dia com o Rogério é bastante intenso, ele tem muito conteúdo e uma dinâmica intensa. É treinador, mas é paizão. Orienta e ajuda os atletas fora do campo. Você cruza com ele em todo o centro de treinamento. No campo, na musculação, no refeitório, na rouparia, na sala dele. Ele vai ajudar muito o Flamengo”, contou o roupeiro do Fla.

Ajustes finais e olho em lesionados

Rogério Ceni teve raros dias livres para trabalhar, mas ainda não sabe se poderá contar com força máxima para o jogo de amanhã (1) contra o Racing (ARG), às 21h30, no Maracanã.

O atacante Gabigol teve detectado um desequilíbrio muscular e é dúvida para o duelo contra os argentinos. Já Isla, Rodrigo Caio e Pedro devem estar às ordens. O time se reapresenta hoje (30) e faz seu penúltimo trabalho até o duelo das oitavas da Libertadores. No jogo de ida, 1 a 1.

Retirado de: UOL