Após a eliminação na Libertadores, em reunião nesta quinta-feira, a diretoria do Flamengo estabeleceu que o departamento de futebol terá de fazer corte em despesas para 2021 por conta das perdas de receitas, diretas e indiretas. Mas foi mantida a previsão de compra do atacante Pedro, que está emprestado ao clube, e custa 14 milhões de euros. Outra opção é uma venda de jogador para compensar o buraco.
Pela previsão orçamentária, o Flamengo chegaria até as semifinais da Libertadores. A queda nas oitavas representou portanto uma redução direta de R$ 18 milhões na receita. Mas o clube faz a avaliação de que há também prejuízos indiretos como queda de venda de camisa e sócio-torcedor que são impactados pela campanha ruim na competição continental.
Por isso, dirigentes rubro-negros estabeleceram um corte de despesas no futebol. Caberá ao departamento determinar como será feita a redução de gastos. A folha salarial é a forma mais previsível de diminuir as despesas, mas também podem ocorrer outros cortes operacionais.
Essa redução, no entanto, não atingirá a compra de Pedro à Fiorentina que já estava prevista no orçamento original para 2021. Isso porque a aquisição dos direitos do atacante está acertada em seis parcelas semestrais, com um total de prazo de três anos, para quitar 14 milhões de euros.
Só pode haver uma mudança nesta orientação se o departamento de futebol não for capaz de atingir as metas financeiras. Ainda assim, a palavra final é do presidente Rodolfo Landim, que é favorável a contratação do atacante.
Além disso, o orçamento de 2021 prevê uma venda em torno de R$ 150 milhões em jogadores para o próximo ano. É um patamar bem superior ao previsto para a atual temporada que ficou em R$ 80 milhões, e foi superado pelo clube. Essa previsão pode aumentar ainda mais se o departamento de futebol não conseguir cortar o suficiente previsto. Outros setores do clube também passarão por ajustes.
Retirado de: Blog do Rodrigo Mattos/UOL