Rogério Ceni deixou o Fortaleza e iniciou os trabalhos no Flamengo no dia 10 de novembro, após uma negociação relâmpago. O treinador chegou ao Rubro-Negro com os seguintes profissionais na sua comissão técnica: os auxiliares Nelson Junior e Charles Hembert e o preparador físico Danilo Augusto. O Nelson, entretanto, só começou, de fato, no fim de dezembro, após finalizar a “pendências pessoais” na antiga cidade em que estavam trabalhando, no Ceará.
O primeiro dia de trabalho de Nelson Junior no Flamengo foi no dia 28 de dezembro. De lá para cá, ele e o francês Charles Hembert vêm auxiliando Rogério Ceni nas atividades preparatórias para pegar o Fluminense nesta quarta-feira, no Maracanã, às 21h30, pelo Brasileirão, partida que marcará a estreia de Nelson no time carioca.
Em entrevista à FlaTV, Nelson Junior se apresentou aos torcedores do Flamengo, falou da experiência de trabalhar com Rogério Ceni e um pouco da sua função como auxiliar técnico.
“Eu sou um ex-atleta de profissional do futebol. Conheci o Rogério no São Paulo. Após me aposentar, eu fui buscar aperfeiçoamento e estudei bastante. Em 2017, eu recebi o convite para trabalhar com Rogério. Mas a nossa parceria é longa, são 30 anos de amizade. Eu busco trazer informações dos adversários para dar suporte a ele e auxiliá-lo da melhor maneira possível. Eu busco fazer o meu melhor todos os dias.”
Rogério Ceni não mora mais no Ninho
Como a saída do Fortaleza para comandar o Flamengo foi literalmente da noite para o dia, Rogério Ceni, que estava em Salvador com a delegação do Leão, viajou direto para o Rio de Janeiro para assinar com o Rubro-Negro e iniciar os trabalhos. Com isso, o treinador viu com bons olhos ficar alguns dias “morando” no Ninho do Urubu para acelerar o processo de transição e adaptação.
Alguns episódios marcaram o período de estadia de Ceni no CT do Flamengo. Um deles aconteceu logo nos primeiros dias de “moradia” no local: o treinador tem o costume de varar a madrugada estudando o adversário do próximo jogo. Em uma dessas noites, o comandante foi buscar o seu alimento e percebeu que a sua comida não estava mais na geladeira. No dia seguinte, ele soube que o um dos vigias havia pego por engano.
Rogério Ceni levou na esportiva, o episódio virou assunto nos corredores do Ninho do Urubu e o foi deslocado para trabalhar na Gávea, sede do Flamengo. Atualmente, Ceni reside na Barra da Tijuca, bairro próximo ao CT rubro-negro.
Retirado de: O Dia