No último domingo (10), o Flamengo perdeu de 2 a 0 para o Ceará. Lamentavelmente, o placar final da partida retratou o futebol jogado pelo rubro-negro. Sem rumo e com substituições sem sentido, o time carioca teve o maior percentual de posse de bola mas não ofereceu muito perigo.
A atuação da equipe em campo neste ano tem levantado questões relevantes, como a efetividade do clube nos bastidores e também o conhecimento e entrosamento do treinador para com o elenco. Em reuniões realizadas ontem (11), o Conselho de Futebol se reuniu e definiu o futuro de Ceni no time. A questão levantada por Mauro Cezar, no entanto, é sobre a omissão do presidente do Flamengo em relação à mídia.
Segundo o jornalista, Rodolfo Landim não dá entrevistas nem se expõe no momento de crise do clube, aparecendo apenas em momentos comemorativos, como quando o Fla venceu os títulos em 2019.
“Patético é pouco, o Flamengo tem problemas internos muito maiores. O presidente só aparece quando levanta taça, não dá entrevista, não fala nada. O grupo parece fragmentado. O problema não é só o técnico. Os jogadores queriam o Rogério e agora não funciona. Eles precisam ser cobrados também“, disse Mauro.
O jornalista ainda comentou a situação envolvendo Gabigol no jogo contra o Ceará, quando o jogador apareceu sem uniforme e chuteiras, com cara de poucos amigos no banco de reservas. De acordo com Mauro Cezar, o atleta jamais faria tal cena se Jorge Jesus estivesse no comando.
“Isso é falta que comando, fica cada vez mais claro que quem mandava era o português. Ele controlava o grupo, ele fazia o time jogar. Eu duvido que ele faria isso com o Jesus, ele nem pensaria em fazer”, afirmou.
Na tentativa de se redimir, o Flamengo retoma seus treinos para enfrentar o Goiás na próxima segunda-feira (18), às 20h (horário de Brasília), na Serrinha.