Após sofrer a segunda derrota seguida e não vencer há três jogos, não existe muito o que falar e um culpado a apontar. Claramente, o resultado da baixa produtividade em campo é devido a um conjunto de fatores que não estão sendo solucionados no time.
Não vendo muitas alternativas simples para amenizar o problema, o Flamengo ainda crê na eficiência do diálogo entre a equipe. Logo depois de a diretoria ter uma reunião com os jogadores no Ninho do Urubu, foi a vez da comissão técnica conversar com o elenco para que haja um novo posicionamento daqui pra frente.
Por cerca de 20 minutos, Rogério Ceni debateu o momento no qual o clube está vivendo com os atletas e todos concluíram que se lamentar das falhas não trará nenhum benefício para o time no campeonato. De agora em diante, é necessário focar nos 10 jogos que faltam para que o sonho do título se mantenha possível.
A visão interna é de que os jogadores ficaram incomodados com a enxurrada de críticas que surgiram após a derrota para o Ceará. Servindo de combustível para um maior desconforto, o protesto dos torcedores agitou mais os ânimos. Mesmo tendo recebido a manifestação com “normal”, a realidade é que o clima de intimidação não colabora.
Mais do que o cerco aos carros na entrada, com ovos atirados contra os veículos, as faixas expostas pelos flamenguistas obtiveram uma visão de desconforto maior. As insinuações de uma suposta falta de vontade dos jogadores em exercerem seus papéis foram mal digeridas.
Ainda com os ânimos um pouco abalados, os atletas retomaram os treinamentos para enfrentar o Goiás na segunda-feira (18). A bola rolará às 20h (horário de Brasília), na Serrinha, e a transmissão da partida ficará por conta do Premiere.