Nesta terça-feira (6), o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo, admitiu que existe a possibilidade dos clubes comprarem vacina caso Projeto de Lei da deputada Celina Leão (PP-DF) seja aprovada. A ideia é que empresas privadas possam adquirir imunizantes se seguirem as regras de programa do Ministério da Saúde.
Em entrevista à jornalista Marilia Ruiz, no Uol Esporte, Caboclo afirmou que a CBF está “acompanhando as discussões no Congresso”. “Caso seja liberado, sim temos interesse em comprar vacinas para o futebol”, comentou o presidente, que negou incentivo, utilizado no “pior momento da pandemia” no ano passado, nesta temporada. “Neste ano, ainda não achamos que é o caso”, disse.
“Fizemos isso no ano passado quando do susto causado pela paralisação das máquinas. Todos fomos surpreendidos. No total, a CBF gastou R$ 525 milhões. R$ 170 em antecipações de cotas a juros zero e doações. Todos os clubes que tinham cotas e dinheiro a receber, de contratos de longo prazo, puderam retirar esses valores sem desconto. Todos que puderam, que não tinhas cotas bloqueadas, fizeram isso. Incluindo os mais clubes mais ricos. Não fizemos diferença também com as federações, que receberam os mesmos valores. Doamos para times das séries C e D, para arbitragem e para o futebol feminino”.
Na sequência, Rogério Caboclo ainda afirmou que não terá público nos estádios em 2021. “O que os clubes não têm é bilheteria. Mas isso infelizmente será assim, apesar da ideia de alguns. Não pode ter público em 2021. Está no regulamento das nossas competições”, completou o presidente da CBF.
Retirado de: Torcedores