A diretoria do Flamengo indicou que pretende aderir ao projeto de compra de vacinas particulares contra a Covid-19 pela iniciativa privada, como confirmou à reportagem do jornal ‘O Globo’ o presidente Rodolfo Landim.
O texto foi aprovado esta semana na Câmara dos Deputados e será analisado pelo Senado Federal antes de possível sanção do Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Nesta quinta-feira, o Athletico-PR tornou público a posição favorável ao projeto e informou que “pretende entrar no grupo de empresas que está liderando este movimento para compras das vacinas com intuito de auxiliar a vacinação em massa da população brasileira”.
No Flamengo, o presidente Rodolfo Landim comentou aos seus pares da diretoria que quer seguir o mesmo caminho, mas o clube ainda não detalhou como seria caso atuasse nessa frente.
Uma das possibilidades é que esse tema seja coordenado pelo gerente geral de saúde, Márcio Tannure.
O Athletico informou que buscará a compra e disponibilização das vacinas contra a Covid-19 para todos os seus funcionários, atletas, comissões técnicas e também para todos os sócios que estão colaborando com o pagamento de suas mensalidades na pandemia, mesmo sem poder ir ao estádio.
No caso do Flamengo, time de maior torcida do Brasil, o programa de sócios tem sofrido queda brusca desde o início da pandemia e a proibição de público nas partidas.
Nos bastidores
O CEO do Athletico, Mario Celso Petraglia, tem tentado mobilizar dirigentes de outros clubes a respeito do assunto. O tema foi colocado em um grupo de Whatsapp do qual os cartolas da Série A fazem parte.
Não há unanimidade. A CBF já manifestou interesse em apoiar a causa. Outros clubes, como Ceará, acham que a medida é interessante. Mas não houve debate interno para fechar uma posição pública, tal qual já fez o Athletico.
Há também uma certa inércia em alguns dirigentes pelo fato de o governo federal não ter autorizado nada nessa linha ainda.
Retirado de: O Globo