Em entrevista ao canal do jornalista Venê Casagrande, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, justificou sobre a opção do Flamengo em não contratar Rafinha. Dessa forma, o vice-presidente de relações externas deu detalhes sobre o impacto financeiro que o retorno do lateral-direito traria nas contas do time carioca, que ainda busca lidar com os efeitos da pandemia, algo que influenciou na decisão da diretoria.
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“A gente não está pagando tudo em dia porque é rico, mas porque somos equilibrados e não cometemos loucuras. Claro que o torcedor comum queria o Rafinha, eu também queria. Mas o financeiro fez a gente vê e disse: ‘Olha, não tem problema de vocês trazerem o Rafinha, mas vocês tem de desonerar a folha em R$ 1 milhão por mês para contar com um jogador como ele. Assim que você conseguirem fazer isso, a gente fecha com ele’. O futebol entendeu que não ia conseguir desonerar a folha em cinco meses. Só poderíamos contratá-lo em julho ou agosto desse ano”, declarou.
Além disso, Bap negou que tenha vetado a contratação do atleta. Após avaliação interna, sendo levado em conta valor milionário que seria gasto com salário, direitos de imagem, luvas e outros encargos, o Flamengo foi obrigado a desistir do jogador.
“Eu não vetei jogador nenhum no Flamengo. Existe todo um processo de scout, de avaliação técnica, de priorização, idade, vem para o Conselho (de Futebol). A gente discute o nome. O Rafinha é um atleta excepcional, absolutamente querido dentro do clube e não vejo nenhum Rubro-Negro em sã consciência que não ia querer o Rafinha. Nós tomamos uma decisão totalmente a contragosto técnico. O Rafinha foi uma unanimidade na avaliação técnica”, disse.
Retirado de: Torcedores