No embalo da conquista da Taça Guanabara e empolgado pela estreia vitoriosa na Copa Libertadores, o Flamengo recebe hoje (27) o Unión La Calera (CHI), às 19h15, no Maracanã, em busca de um triunfo que o deixará o em situação cômoda no Grupo G do torneio.
E para seguir cada vez mais vivo no sonho do tricampeonato, o Fla conta com um arsenal que assombra os rivais e se aproxima a cada jogo que passa de novas marcas no clube. Dupla já histórica no Rubro-Negro, Gabigol e Bruno Henrique constroem suas histórias com troféus e gols que os colocam próximos de um outro patamar.
Com o gol na vitória por 3 a 2 sobre o Vélez Sarsfield, o camisa 9, herói da conquista de 2019, chegou a 12 bolas na rede pelo clube no principal torneio do continente. A apenas quatro do ídolo Zico, ele já mira o posto de goleador máximo do Flamengo em Libertadores. Com seu desempenho em sua terceira edição pelo Fla, ele já superou nomes como Nunes (7) e Adílio (6). Questionado sobre uma parceria hipotética, Zico disse que os números seriam ainda maiores.
— Já estaria com uns 142. Uns três por jogo ele ia receber, mas tinha que fazer, se não eu ia falar e fazia”, brincou o ex-craque, em entrevista à FlaTV.
Bruno não deixou sua marca em Buenos Aires, mas também se coloca como um concorrente de peso neste páreo. Com nove bolas na rede, ele está a apenas um de se igualar a Gaúcho e Tita, o que o deixaria atrás apenas do Galinho de Quintino e do companheiro de time.
Como este será o único jogo em casa nesta primeira metade da fase de grupos, o Flamengo encara o duelo contra os chilenos como de máxima importância e rechaça o rótulo de favorito absoluto. Para seguir tranquilo em sua chave, esse jogo é considerado como estratégico, ainda mais com dois deslocamentos na sequência (LDU e La Calera).
— Eles têm jogadores bem técnicos e rápidos. É uma equipe que vai trazer dificuldades não só contra o Flamengo, mas também contra o Veléz. Vai ser uma chave mais equilibrada do que já esperavam com Flamengo, LDU e Veléz. A chave ganha mais um concorrente à altura, analisou o técnico Rogério Ceni, que completou:
— É uma equipe que trabalha muito a bola e tem um sistema de jogo muito peculiar. É uma equipe que, para mim, não é uma surpresa. Fizeram um investimento grande e foram bem no Campeonato Chileno.
Sem Rodrigo Caio, ainda em recuperação de uma fibrose na coxa direita, Ceni não tem outros problemas para escalar seu time. A tendência é que o time que venceu na Argentina seja repetido.
Retirado de: UOL