A nova parceria do Flamengo com o “Mercado Livre” fez o valor do patrocínio ultrapassar R$ 100 milhões pelo uniforme e redes sociais. O clube já previa um aumento de arrecadação com a camisa para este ano. Haverá ainda um pequeno acréscimo porque a agremiação bateu a meta de venda de peças esportivas prevista no contrato da Adidas.
No total, o clube rubro-negro terá uma receita em torno de R$ 110 milhões anuais com patrocínios do futebol ligados ao seu uniforme de acordo com levantamento feito pelo blog. Há ainda espaços disponíveis no calção e nas mangas.
O maior acordo é com a Adidas para fornecimento de material esportivo. Com os reajustes anuais, esse contrato chega a aproximadamente R$ 40 milhões. Mas isso envolve valores pagos diretamente ao clube, as luvas pagas na assinatura e material esportivo.
No ano de 2020, pela primeira vez, foram vendidas mais de um milhão de peças do Flamengo pela Adidas. Com isso, o clube passou a ter direito a royalties, embora o valor ainda seja pequeno perto do montante fixo.
O maior patrocínio é com o BRB no total de R$ 32 milhões fixos. Esse montante pode aumentar de acordo com as variáveis. Em seguida, está o contrato atual com o Mercado Livre que atinge R$ 18 milhões. O acordo com a Total é de R$ 6 milhões anuais, o da Sportsbet atinge R$ 9 milhões. A Moss aparece com R$ 3,5 milhões, e a Tim, R$ 4 milhões. No total, são R$ 112 milhões.
Em entrevista ao blog, no início de abril, o vice-presidente de marketing, Gustavo Oliveira, tinha afirmado que, com a venda da manga e das costas, o patrocínio rubro-negro seria próximo ao palmeirense. “Se não está igual a Crefisa vai chegar muito próximo quando vendermos as costas e a manga. Ou vai ficar quase igual ou pouco menor. Será muito próximo do que paga. Não é um modelo comparável”, disse ele.
De qualquer maneira, o Flamengo tem como meta de patrocínio R$ 148 milhões no ano de 2021. Esse valor, no entanto, inclui parcerias de outros esportes, só de redes sociais e patrocínios incentivados feitos para modalidades.
Retirado de: UOL