Flamengo entrou em contato com Mercado Livre através de um torcedor

Logomarca do Mercado Livre
Logomarca do Mercado Livre (Foto: Reprodução)

A negociação entre Flamengo e Mercado Livre para o fechamento do milionário acordo de patrocínio da camisa do time por R$ 30 milhões por um período de 20 meses durou cerca de dez semanas. Foi o clube carioca que procurou a empresa de comércio eletrônico para o pontapé inicial das tratativas.

Na ponta-de-lança das conversas, estava Fernando Machado, um executivo de marketing de atuação global que não é formalmente ligado ao clube, embora seja, claro, torcedor rubro-negro. Foi dele a ideia de procurar o Mercado Livre.

Pelo lado do Flamengo, a negociação foi liderada por Machado, que até o início do mês era o diretor mundial de marketing da Restaurant Brands International (RBI), dona das redes Burger King e Popeyes. Em plena negociação do patrocínio com o Mercado Livre, Machado trocou a RBI para também ser o principal executivo global de marketing da americana Activision Blizzard, uma das maiores empresas de games do mundo.

A fase final das conversas foi estafante, de acordo com um integrante da negociação.

Entre sexta-feira e ontem, dia em que o acordo foi anunciado, os representantes do Fla e do Mercado Livre fizeram reuniões virtuais que duravam horas para que os ponteiros finais fossem acertados.

Pelo lado rubro-negro, Machado, o vice de Finanças, Rodrigo Tostes, e o vice de marketing, Gustavo Oliveira. O executivo nos EUA e os dirigentes no Rio de Janeiro. O time do Mercado Livre, diretamente de São Paulo, jogou com o presidente Fernando Yunes e com o diretor de marketing, Sean Summers. Basicamente, os demorados quatro dias de encontros por Zoom tiveram esse quinteto como protagonistas.

Retirado de: O Globo