Sem a CBF, clubes podem lucrar até 5 bilhões com a nova liga

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, durante a premiação do Campeonato Carioca (Foto: Divulgação)

Em uma reunião realizada na última segunda-feira (28), os 40 clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro concordaram em se unir para a criação de uma nova liga, para substituir o Brasileirão – que é organizado pela CBF. Além disso, eles querem criar essa nova competição em até 3 meses.

De acordo com o portal UOL, o projeto também poderá reunir investidores para fazer aportes bilionários aos clubes e com isso, multiplicar a receita deles.

O grande objetivo dessa nova liga seria dar mais representatividades aos times, que, atualmente, são muito presos às escolhas da CBF e das Federações. Há também o intuito de desenvolver economicamente o Brasileirão e conversas com possíveis patrocinadores já estão acontecendo.

Na reunião foram ouvidas propostas dos grupos KPMG e Dream Factory; da empresa Codajas, do advogado Flávio Zveiter e do ex-executivo da Coca-Copa Ricardo Fort; a empresa Livemode (especializada em direitos de TV) e a consultoria Mckinsey.

Também será ouvida, no próximo encontro, que acontece no dia 22 de julho, a consultoria EY, que já atua em vários clubes.

Atualmente, os times das séries A e B geram em torno de R$ 1,7 bilhão para os clubes, sendo R$ 1,5 bilhão na elite e o restante no contrato da segunda divisão. A ideia é que, ao se explorar ao máximo o potencial, o Brasileirão possa multiplicar sua receita atual por duas ou três vezes, ou seja, no total, a nova liga poderá ultrapassar a marca de 5 bilhões.

Retirado de: Diário do Fla