O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, se reuniu com o vice de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel no CT do Flamengo depois do treino desta sexta-feira.
O encontro não teve a presença do técnico Rogério Ceni e foi a portas fechadas. O técnico já havia ido embora. A diretoria avalia a demissão do treinador antes do jogo com a Chapecoense, no domingo.
A crise no futebol do clube se agravou ainda mais depois de um áudio em que um funcionário do futebol detona o treinador.
O Flamengo demitiu o analista de mercado Roberto Drummond. E o treinador ficou ainda mais sem clima entre jogadores, comissão técnica e diretoria.
Na mensagem, obtida pelo Ge, ele critica a postura do treinador no dia a dia, além de questionar a insistência dele em indicar jogadores do Fortaleza, clube que treinou em duas oportunidades recentemente.
— Ele está lá há quase um ano já, e nunca se interessou em sentar com o pessoal da análise de desempenho, que são os caras de tática e tal, para ver quais são os processos, o que que faz. Ele nunca se interessou em sentar no nosso departamento, virar e falar: ‘gente, estou precisando de pessoas, de jogadores, de um cara assim, o que vocês têm? Me ajudem’. Ele só chega para a gente e fala assim: ‘Eu quero um jogador do Fortaleza’. A gente vira e fala que tem um melhor. Ele já pediu cinco, se não me engano. Até hoje ele força a barra com um, questionou o funcionário na mensagem.
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No áudio, o funcionário, que é analista do Centro de Inteligência e Mercado do clube, chega a se mostrar surpreso com o fato de Rogério ainda não ter sido demitido pelo clube.
— Não consigo entender. Estou sendo bem sincero. Achei que ele ia cair ontem (após a derrota para o Atlético-MG), achei que ia cair contra o Fluminense. O cara não cai. Não sei por quê. A gente vai sangrar em uma competição, tomara que não seja a Libertadores, para tirar ele. Ou perder para a Chapecoense no fim de semana, o que é improvável, mas poderia ser, disse na mensagem.
Além disso, Drummond também critica as escolhas de Ceni para os cargos de auxiliares para trabalharem diretamente com ele.
— Ele é tão ruim que ele trouxe dois auxiliares. Um, quando ele teve Covid, ele não quis deixar ir para campo, porque o cara é ruim, só sabe montar campo. Ele teve que chamar o cara do sub-20 para ser auxiliar dele, de tão ruim que os caras que ele pegou trouxe. Esse francês é nojento de ruim. Gente boa para c…, esse é gente boa, mas é muito ruim. Está perdido. Enquanto ele continuar lá a gente está perdido, disse.
Retirado de: O Globo