A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recebeu mais uma denúncia de assédio sexual contra o presidente Rogério Caboclo, que segue afastado de suas funções. Uma funcionária que convivia no dia a dia com o dirigente entregou um documento de seis páginas, revelando o assédio e agressões físicas e psicológicas cometidas por Caboclo, que segue negando as acusações.
De acordo com informações do “ge”, que teve acesso ao documento, a denúncia foi entregue na CBF na última quarta-feira, anexado a uma notificação extrajudicial de natureza trabalhista. Os supostos casos teriam acontecido entre 2017 e 2019. A funcionária deixou de trabalhar na entidade em 2019.
— O Rogério me expôs inúmeras vezes. Começou com jantares profissionais, em reuniões ele tentava me abraçar e me beijar, entre outras tentativas de me agarrar à força. Foram muitas ocasiões. Ele tentou desde me pedir em casamento em sua sala enquanto Diretor Executivo de Gestão, à total insanidade com os assédios físicos os quais descrevo abaixo. Ele não aceitava não como resposta, disse a mulher na denúncia contra o presidente da CBF.
Após a revelação da nova denúncia, a defesa de Caboclo se manifestou, negando as acusações e rebateu dizendo que a funcionária recebeu proposta de dois diretores da CBF para prejudicar o presidente: Gilnei Botrel e Manoel Flores. Procurados pelo “ge”, os dois dirigentes negam as informações.
Afastado da CBF, Caboclo pode ter futuro definido na próxima quarta-feira (25), quando haverá uma Assembleia Geral na entidade, onde os 27 presidentes de federações estaduais vão definir o futuro do presidente, que é acusado por três mulheres.
Retirado de: Torcedores