Apesar do bom trabalho coletivo, o Flamengo de Renato Gaúcho, que empilha goleadas e show em campo, se baseia numa forte soma de talentos individuais, como Gabigol, Arrascaeta, Bruno Henrique…e Michael, o talismã.
Ainda que seja reserva, o camisa 19 vem crescendo na temporada e se consolidando como uma das peças mais importantes da rotação do elenco rubro-negro. Nas duas últimas partidas, por exemplo, as goleadas sobre Grêmio e Santos, ambas por 4 a 0, o pequeno ponta participou diretamente de quatro gols.
Contra o Tricolor Gaúcho Michael, balançou a rede uma vez e sofreu um pênalti para o Flamengo, convertido por Vitinho; contra o Peixe, outro pênalti sofrido e uma assistência para um dos gols do hat-trick de Gabigol. Um grande momento, afinal.
E olha que as penalidades que sofreu não contam como participações diretas nas friezas das estatísticas. Se assim fossem, o atacante teria, em menos de dois meses, superado o seu desempenho do restante da temporada.
Se antes de julho Michael marcou um gol e deu cinco assistências pelo Flamengo em 2021, a partir do sétimo mês do ano, que coincidiu com a chegada de Renato Gaúcho ao clube, ele teve, oficialmente, quatro gols e uma assistência. Um desempenho praticamente igual com apenas a metade do tempo.
Por essas e outras, o camisa 19 se tornou o “talismã” do novo treinador rubro-negro, entrando em todas as partidas em que o comandante esteve na beira do campo e até fazendo o gol da vitória em sua estreia, contra o Defensa y Justicia, pela ida das quartas de final da Libertadores.
Retirado de: Torcedores