A África do Sul desistiu de participar da disputa para ser a sede do Mundial de Clubes 2021. A decisão ocorreu porque o país tem um baixo número de pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19 (15%), o que para a Fifa inviabilizaria a presença de público, inclusive de estrangeiros.
O torneio deve ocorrer no Oriente Médio, provavelmente nos Emirados Árabes Unidos, que receberia a competição pela quinta vez (foi sede em 2009, 2010, 2017 e 2018). E com um detalhe importante: deve ser adiado de dezembro de 2021 para fevereiro de 2022, como já ocorreu com a edição 2020 que ocorreu em 2021 por causa da pandemia. O Rio se interessou pela competição, mas nem chegou a oficializar a candidatura.
Flamengo ou Palmeiras, quem ganhar a final em jogo único da Libertadores no dia 27 de novembro, em Montevidéu (Uruguai), estará no Mundial. Já estão confirmados o Chelsea (ING), campeão europeu, o Al-Ahly (Egito), vencedor africano e que bateu o Palmeiras nos pênaltis na disputa do 3º lugar na edição 2020, e o Auckland City (NZL), indicado pela Oceania após seu continental ser cancelado por causa da pandemia.
O Mundial estava marcado para o Japão, entre 9 e 19 de dezembro, mas a federação local desistiu do torneio porque não poderia colocar público nos estádios, também devido à covid-19, e teria prejuízo.
O Egito demonstrou interesse, mas não oficializou a ideia, diferentemente da África do Sul, que conversou com a Fifa. A federação internacional, entretanto, sempre teve predileção pelo Oriente Médio, onde teve boas experiências de organização do Mundial com os Emirados Árabes e com o Qatar.
Este último, que recebeu os dois últimos Mundiais, era o preferido, mas o problema é que o país organizará em dezembro a Copa Árabe de seleções, que será o evento-teste da Copa do Mundo de 2022. Mesmo adiando a competição de clubes para fevereiro, o governo qatariano quer estar 100% focado na Copa em 2022, por isso o vizinho Emirados Árabes entrou no radar da Fifa e pode ser oficializado na próximas semanas.
Retirado de: UOL