Michael aproveita brecha no quarteto ofensivo e ganha espaço no Flamengo

Michael em ação pelo Flamengo contra o Cuiabá no Brasileirão 2021 (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Michael chegou ao Flamengo em janeiro de 2020 sob desconfiança. O atacante de 1,66m havia sido revelação no Goiás, mas virou uma incógnita num time que tinha Gabigol e Bruno Henrique. Cem jogos, 22 gols e 14 assistências depois, com uma ótima atuação na goleada de 4 a 0 sobre o São Paulo, no domingo, ele calou a boca dos críticos das redes sociais e ressignificou memes.

No úlimto final de semana, a torcida se “vestiu de astronauta” na internet em alusão à provocação feita no início da temporada: “Se o Michael é jogador, eu sou astronauta”. Agora, já há quem aposte que Arrascaeta ou Everton Ribeiro podem perder a vaga de titular para ele. O próprio Renato Gaúcho deixou essa possibilidade em aberto depois da goleada no Morumbi.

Foi sob o comando do atual treinador que Michael ganhou espaço, diante das ausências frequentes do quarteto ofensivo do time, seja por lesões, suspensões ou convocações. Não desperdiçou as oportunidades e se mostrou decisivo nos últimos jogos. Em apenas duas semanas, o Flamengo jogou seis partidas e Michael marcou sete vezes, só passando em branco contra o Athletico. Com Renato Gaúcho, Michael jogou 35 partidas e marcou 16 gols no total. Com Rogério Ceni, ele só havia balançado as redes duas vezes em 32 jogos.

Ano passado, as chances foram bem menores. Jorge Jesus só o colocou em campo 17 vezes, contra 16 de Doménec Torrent. Para ganhar seu lugar ao sol, Michael abdicou das férias no início ano e vem sendo recompensado.

Retirado de: Extra