Procurador fala sobre caso de racismo envolvendo Gabigol, do Flamengo

Gabigol em ação pelo Flamengo durante o clássico contra o Fluminense pelo Campeonato Carioca de 2022 (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

No último domingo (06), o Flamengo enfrentou o Fluminense pela quarta rodada da Taça Guanabara. O clássico, no entanto, não teve o resultado esperado pelo Rubro-Negro, que perdeu por 1 a 0 para o rival.

A derrota, no entanto, não foi o único destaque negativo para o Fla. No intervalo do jogo, uma pessoa que estava no setor destinado aos torcedores do Fluminense cometeu injúria racial, chamando Gabigol de “macaco”. O caso foi registrado em um vídeo feito por um torcedor daquele setor.

Logo em seguida, o clube da Gávea, Gabi e até mesmo companheiros de equipe do camisa 9 se manifestaram sobre o assunto nas redes sociais, cobrando providência das autoridades competentes.

Por outro lado, o Fluminense afirmou que iria apurar o caso, e a FERJ, organizadora do estadual, disse que o caso não é de sua competência. Em meio a isso, André Valentim, procurador do TJD, alegou que as provas são inconclusivas e que não pode fazer a denúncia sem imagem.

— Sem imagem não tem como denunciar. Gritaram “macaco”, mas como vou denunciar sem ver de onde veio? Vou esperar para ver se aparece mais alguma informação nova – disse ao “UOL”.

Com o caso em banho-maria, o Flamengo segue sua programação para a semana enquanto aguarda o desfecho da situação com Gabi. O próximo compromisso do Mais Querido ocorrerá nesta quinta-feira (10), às 19h (horário de Brasília), quando os atletas rubro-negros enfrentarão o Audax Rio pela 5ª rodada da Taça Guanabara.