O ano mal começou e o Flamengo já teve sua primeira decepção dentro das quatro linhas. O time mostrou que consegue atuar bem com o esquema tático de Paulo Sousa, mas revelou ainda sofrer com o mesmo problema de antes: a falta de efetividade nas finalizações.
Nas últimas partidas, quando o elenco titular não conseguia converter as chances em gols, Marinho e Pedro eram acionados e traziam um novo fôlego para a equipe. A dupla, no entanto, não chegou a ser utilizada na final da Supercopa, e a equipe da Gávea terminou o confronto sem o título.
Logo após a partida, Paulo Sousa respondeu a perguntas de jornalistas sobre o confronto e suas decisões. Entre os pontos levantados, o técnico foi questionado sobre a escolha por utilizar Vitinho e Lázaro no segundo tempo, preterindo os dois jogadores citados anteriormente.
Para o treinador, o momento do jogo pedia atletas com características que Lázaro e Vitinho possuem. O mais jovem deles entrou no lugar de Everton Ribeiro, e o segundo ficou na posição de Arrascaeta, que vinha fazendo um bom jogo.
— Pois Lázaro e Vitinho, sobretudo, nesse posicionamento, ofereceram grande volume e possibilidades de ganharmos. É normal, quando se perde, perguntar o motivo dos que ficaram no banco. Temos que reconhecer e analisar que os que entraram foram bem. O Lázaro teve uma assistência e uma chance de gol. O Vitinho teve duas possibilidades, defendeu bem e tomou decisões boas, acrescentou ao time enquanto esteve em campo.
Cabe destacar que a opção por Vitinho foi uma das mais criticadas pelos torcedores. Isso porque, além de Arrascaeta ter feito uma partida até o momento da substituição, o camisa 11 perdeu o pênalti que deu o título ao Atlético-MG.
No entanto, é importante salientar que o Flamengo teve quatro chances de vencer a disputa nas penalidades. Além disso, Vitinho é o único jogador do Flamengo que chegou a cobrar dois pênaltis – o primeiro deles foi convertido em gol.